Paulo Araujo

Sou natural de São Paulo, formado em Jornalismo pela UMES - Universidade Metodista de São Paulo. Trabalhei durante quase vinte anos como gerente de marketing, comunicação e propaganda em empresas nacionais e multinacionais. Fui professor de produção gráfica na UMES e de inglês para crianças e adolescentes no CCAA de Piúma, Espírito Santo. 

Comecei a escrever contos, crônicas e histórias curtas na adolescência e juventude. Trabalhei como redator freelancer de textos jornalísticos e comerciais. Tenho ótima redação e muita facilidade para escrever qualquer tipo de texto, além da experiência em vários tipos de trabalhos e escrita criativa.

Escrevo romances e crônicas para adultos, quase todos ambientados na cidade de São Paulo. Escrevo e faço ilustrações para livros infantis.

Estou participando do 6º. CONCURSO LITERÁRIO DA AMAZON do Brasil com o livro QUISERA NÃO TER OLHOS TÃO VERDES. 

Graças ao meu conhecimento da escrita, já realizei vários trabalhos de revisão de texto, principalmente de livros. Meus trabalhos de revisão não se restringem a ortografia e gramática, faço melhorias na estrutura geral do texto, mantendo o estilo do autor. 

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FINALMENTE ENCONTREI A MINHA PRAIA

Eu fui uma criança muito solitária, mesmo vivendo numa casa com oito pessoas. Demonstrei, desde cedo, habilidade para o desenho, mas não saia mostrando minhas obras a ninguém. Já minha mãe tinha orgulho de mostrar para a vizinhança tudo o que eu fazia. Todos me chamavam de desenhista e eu acreditava piamente que seria um novo Walt Disney. O problema é que na minha cabeça isso aconteceria tão naturalmente que eu nem precisaria me esforçar ou estudar para aprimorar a qualidade dos meus desenhos.

JESUS DESPEDAÇADO

Foi em 2004. Eu ainda era um paulistano tentando encontrar o que fazer em Marataízes, pequena cidade litorânea no sul do Espírito Santo. Tinha acabado de mudar para uma casinha simples em frente ao Supermercado Navio, depois de ter morado quase dois anos no Bairro do Juá, também em Marataízes. Comecei o ano mais perto do centro da cidade, num bairro onde as ruas têm nomes de estados brasileiros. Eu morava na junção da Goiás com a Pará.

Nessa época, descobri um casarão de dois andares na rua Rio

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